Incubadora de Craques.

Incubadora de Craques.


Produzido por: Murilo Ramos

Em muito tempo o futebol brasileiro é alvo de empresários europeus que vêem nosso país como uma “incubadora” de atletas, resgatando aqui por preço miserável aos padrões europeus, jogadores novos e sem opinião própria de carreira e visivelmente iludidos pelos números dotados de zeros, proporcionados por empresários espanhóis, russos, árabes, ingleses...

Tendo em vista esta idéia, ressalto que devemos parabenizar equipes como: Santos, Inter,São Paulo,Grêmio entre outras e você deve perguntar porque? Certo, equipes estas dotadas de craques, jovens e promissores e que recebem constantemente o assédio de clubes europeus recebendo propostas milionárias por estes jogadores que na maioria das vezes são contra as projeções de carreira do mesmo, parabenizo-os por conseguir desalinhar o foco e mantê-los focados somente no trabalho exercido ao clube que o revelou.

Os maiores “negócios” do ano até o momento são estas jogadas de dirigentes e presidentes. No santos por exemplo, segurar Neymar e Ganso é uma tarefa muito difícil, mas que com cautela da direção e conhecimento do jogador ainda não foram executados, no Internacional Leandro Damião é a revelação do momento, foi procurado por diversos clubes da Europa, mas por mérito administrativo não entrou para essa estatística banal, no Grêmio, os laterais Mário Fernandes e Bruno Colaço conseguiram ficar no Estádio Olímpico por mérito da diretoria, e assim vários clubes mostram que futebol não é somente jogadores e sim uma diretoria empenhada na projeção de crescimento, este futebol de qualidade visto neste brasileirão é certo fruto deste cuidado em não servir os burgueses europeus da nossa “mão-de-obra barata”.

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Real e Barça

A pedidos do Nando, uma nova postagem.

Depois da estreia dos maiores times da atualidade no mundo, Real Madrid e Barcelona, fiquei com uma impressão estranha. Parece que os dois acreditam que são os únicos times do mundo. Digo isso pois jogam outros jogos com um pouco de "salto alto", presunção, como queiram. Como se apenas os confrontos entre ambos decidiriam algum campeonato, esquecendo do "resto do mundo". Apenas uma impressão, posso estar errado...
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Dia de Gre-Nal

Para quem ama futebol e para quem não se importa com futebol dia de Gre-Nal é dia de Gre-Nal. Quase uma Copa do Mundo, o jogo consegue parar o estado. Colorados não vestem nada azul e, gremistas não vestem nada vermelho. Assim é no Rio Grande do Sul e assim é para qualquer gaúcho que vive fora da querência querida. Na capital federal, por exemplo, os gaúchos se reúnem em bares, CTG’S, casas de amigos e mudam completamente suas rotinas desde a hora que acordam.

É um clássico. Termo esse que em uma de suas primeiras definições, na Grécia, se referia a uma obra exemplar cuja excelência é capaz de resistir ao tempo. Assim é um Gre-Nal. E o duelo 388 não foi diferente disso. Os vermelhos vinham da conquista de mais um título internacional e tinham a possibilidade de, com a vitória, se aproximar da zona da Libertadores da América. Os azuis estavam chegando à zona do rebaixamento. Deu Grêmio.

Lá no Distrito Federal o domingo era de sol e calor. Quem queria encontrar os conterrâneos e colorados tinha um destino: 111 norte, bar do Inter. Se gremista 406 norte, bar do Grêmio. Os torcedores almoçam no local; levam caixas de som; CD’s com o hino do Clube e músicas da torcida; bandeiras e o que mais conseguirem. O ambiente é amigável, sem aquela cara de bar. Antes do jogo tudo é festa – nos dois lugares.

Começa a partida tudo é silêncio. O Grêmio é superior enquanto o Inter parece não ter aparecido para o jogo. A partida vai para o intervalo em 1 x 1, mas na 111 norte as caixas de som ficam desligadas – fato inédito. A disputa recomeça e o Grêmio continua comandando o espetáculo. Já se aproximando do fim da partida Índio desloca Escudeiro. Pênalti, 2 x 1. No bar do Inter, metade dos colorados pagam suas contas. Fim de jogo e na 406 norte os gremistas comemoravam como se tivessem ganho um título. O dono do bar esquece que o jogo acabou e deixa a festa se estender. Afinal, era dia de Gre-Nal.

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Uma análise de Gre-nal que mais parece de outra época

Vou começar essa história como uma crônica. Uma análise pessoal do último confronto histórico no Rio Grande do Sul. Na véspera do primeiro clássico após a volta do eterno técnico Celso Roth ao Grêmio, um temporal atingiu a cidade de Porto Alegre. Até aí, tudo certo. O único problema é que, na zona sul, muitas áreas ficaram sem luz durante mais de 12 horas, inclusive durante o jogo.
E agora, como assistir? Sem rádio, sem televisão. Como todo clássico, temos um show de fogos de artificio pela cidade. Cheguei a essa conclusão: vou acompanhar o jogo pelos fogos. Mas como saber de quem seriam os gols, se tivesse por exemplo 3 episódios diferentes durante os 90 minutos da partida?
As 16 horas de sábado, nada da luz voltar. Celulares já sem bateria, telefone sem funcionar, sem internet. É, a solução parece adivinhar alguma coisa. Já sei, pensei. Tenho vizinhos colorados e gremistas, na mesma situação que eu. Mas eles tiveram a ideia que eu tive, pois não tinha essa possibilidade: ouvir o jogo do rádio do carro.
Primeiro tiro de fogos: ouço o vizinho, já sabendo que era gremista, gritar. 1 a 0 Grêmio. Logo depois, ouço o mesmo proferir uma palavra não muito ideal para um texto jornalístico: 1 a 1, com certeza. Mas ai, explode novamente o grito, mais fogos no ar e o mesmo vizinho gritando na rua. Aí, sabia que o tricolor vencia. E, no fim do jogo, o grito de alívio sacramentou para mim: deu Grêmio. Ou melhor: deu Celso Roth, responsável pela mudança de ambiente nesse breve período.
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Clássico Grenal dia 28 08 11

Briga de torcedors no Grenal
  • Em meio a uma explosão de felicidades, por ver os jogadores do Grêmio jogando com muita vontade, no seu Grenal 388 no dia 28 de agosto de 2011. Como sempre sua torcida, veio ajudar seu time, na sua casa no Estádio Olímpico. Cantando, vibrando, empurrando o time do Grêmio. Mas no segundo tempo do jogo, placar de 1x1, começa uma briga entre alguns torcedores da própria torcida do Grêmio. Que em alguns minutos o foco dos torcedores e do jogo, ficam em cima dos brigões. A Brigada vem e faz seu trabalho, tirando os torcedores de campo. É muito triste esses acontecimentos, nos estádios de futebol, torcedor que vem aos jogos só para brigar, não quer ver seu time jogar, fique em casa não vai aos estádios. Mas é muito difícil prevenir, estes acontecimentos. Num dia em que era para dar tudo certo para os torcedores Grêmistas, em um Grenal, onde o Grêmio vence por 2 x 1 . Num jogo em que a estrela do Internacional "Leandro Damião" esteve apagada.
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Os méritos de Celso Roth

O Gre-Nal 388 foi de Celso Roth. Folclórico personagem do futebol gaúcho, geralmente contestado, rotulado como "retranqueiro", Roth foi o grande vencedor do último clássico que tem como costume parar o Rio Grande do Sul. Uma semana com portões fechados no Olímpico foi suficiente para ele montar um outrora criticado 4-2-3-1 convincente e objetivo.

Do outro lado do clássico, Dorival Júnior, espantado, tentava desatar o nó tático que o adversário impusera ao seu Internacional. Em vão. Os três meias gremistas passaram o jogo inteiro a confundir a marcação colorada. Marquinhos, autor do primeiro gol, Douglas, autor do segundo, e Escudero, de intensa movimentação, surpreendiam com facilidade constrangedora os volantes de Dorival. A ausência de Gilberto Silva, lesionado, não era esperada, mas passa por este fato o ingresso de Fernando, que garantiu maior agilidade no setor de meio-campo. A escolha foi dele, Celso Roth.

Ao Grêmio uma derrota significaria habitar a zona de rebaixamento. Ao Inter, tido como franco favorito, vindo de um título da Recopa Sul-Americana, a vitória era sinônimo de afirmação, indispensável para entrar de vez na briga por uma vaga na Libertadores. Conhecedor da "aldeia", Roth tinha plena consciência de que, em Gre-Nal, a história de favoritismo não adentra às quatro linhas. Sabia que a motivação era o fator fundamental, e fez questão de colocar em campo seu Grêmio, deficiente tecnicamente, com base na superação.

Deu certo. Como se diz no futebol, o Grêmio não apenas venceu, mas convenceu. Jogou mais, teve as melhores chances, controlou o jogo em seus principais momentos e encerrou o primeiro turno com uma vitória. Mais do que isso, terminou a primeira metade do campeonato com forte esperança de que a briga contra o rebaixamento pode ser vencida. Existem méritos. No Gre-Nal 388, a maioria deles foi de Celso Juarez Roth.

@CrisOliveira_89
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A marcação de Seleção

Neste ultimo dia 28 de Agosto, presenciamos mais um grenal. Este foi o de número 388 e mais um imprevisivel como todos.
O que nós sabíamos era que seria um jogo de pegada como é de praxe aqui no sul. Mas o que não esperávamos era que uma das marcações do jogo iria se destacar, a de Saimon em cima de Leandro Damião.
Damião, um jogador de destaque no cenário nacional e que naquela semana tinha se destacado pelos seus gols no titulo colorado, contra o Independiente da argentina. Este sim, um jogador de seleção e que teve inúmeras propostas da Europa.
A outra face da marcação, é o zagueiro Saimon, um zagueiro da base do Grêmio e que esteve na seleção de base do Brasil, mas que agora não faz parte dos planos de Ney Franco.

Pela apresentação dos jogadores, podemos concordar que Leandro Damião pode se dar bem pra cima do jovem zagueiro. Mas foi completamente diferente. Saimon não deixou o atacante colorado se mexer em campo, estando em cima de todas as jogadas, para que Leandro não tenha espaço para criar as jogadas de perigo do Inter.
Faço minhas as palavras de Dorival Junior, que um time entrou para jogar e o outro entrou para vencer. O time do inter entrou sem a mínima vontade de ganhar a partida, muito também pelos seus desfalques e a "ressaca" do titulo da Recopa. Pois bem, desculpas ali, desculpas aqui, foi o Grêmio que entrou com a vontade de sair da situação onde se encontra e embalar de vez umas rodadas de vitorias. Agora, esperamos as próximas partidas para saber se vai se confirmar ou não.

Jonatas Oliveira

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Superação Tricolor

A cada Grenal criam-se novas histórias tanto para os torcedores quanto para os jogadores. Futebol às vezes é tão improvável, e um bom exemplo disso foi o clássico 388 do último domingo, 28 de agosto.

O Internacional está em uma fase visivelmente superior ao Grêmio, além de seu elenco competente, contam com a ótima fase do atacante Leandro Damião. No entanto, Grenal é um clássico tão de “vida ou morte”, que vai além da qualidade dos jogadores, pois um time acima de tudo tem que demonstrar vontade e acreditar na vitória por mais difícil que seja.

O jogo foi resumido em duas palavras: vontade e superação. O Grêmio transpareceu uma vontade imensa de ganhar o clássico, jogou como se fosse o último jogo da equipe, quase uma final de copa do mundo. Fatos como a maneira em que o zagueiro Saimon vibrou ao impedir o meia Oscar de cruzar a bola na área gremista, e o ajoelhar-se do goleiro Victor no momento em que o meia Douglas cobrou o pênalti, demonstraram que o resultado era tão importante para eles, quanto para a torcida gremista.

Qualidade, bom elenco e boa técnica, são pré-requisitos para um time alcançar o objetivo; contudo, não basta ser bom, é preciso ter vontade de vencer. A equipe colorada já demonstrou em outras ocasiões que quando se quer muito vencer, nada é impossível; entretanto, esta foi a vez da equipe gremista, e que sirva de exemplo não somente para o futebol gaúcho, e sim para o futebol brasileiro, pois um jogo vencido na base da superação torna-se um espetáculo que orgulha a torcida, e enche os olhos de quem admira o esporte.


Edna Alves.

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Incertezas.

Nesse Grenal brilhou as incertezas, digo incertezas pois o Grêmio não era o favorito, o Internacional veio de uma final vitoriosa da Recopa Sul-Americana com uma atuação de gala de Leandro Damião, assim colocando um possível medo no time da Azenha, que acarretava resultados ruins e péssimas atuações .
Os problemas começaram a aparecer como soluções, no começo da partida quando o Grêmio atacava, causando uma pressão no Internacional. A primeira delas e a que mais me chamou a atenção foi Marquinhos e Douglas que podem jogar juntos sim, o time ao contrario do que dizia-se ficou rápido e ganhou técnica no meio, até a bola que antes não chagava no ataque, chegou.
Na zaga Saimon e Fernando mostraram que tem futuro, e precisam a sequência de jogos, e Escudero mostrou no ataque que veio como investimento e não como gasto.
O Inter por sua vez, mostrou que mesmo diante da torcida adversária tem postura em jogo, não se deixa abalar, Damião que fizera participação especial no jogo contra o Independiente recebeu marcação individual de Saimon e Vílson, assim deixando impossibilitado de definir situações de gol. Glaydson está fora dessa esperança, ele é criticado em todos jogos e fez pela critica no grenal, foi fraco e teve péssima atuação, já Índio mostrou que em grenais ele faz gols, mas ele e Bolivar na zaga é algo que precisa ser reformulado e Muriel em boa fase mostra que a renovação de Renan foi uma bola fora da direção vermelha.
O Grêmio ganhou, Damião não brilhou, Escudero apareceu, Muriel superou Renan e as incertezas fizeram-se realidade, mesmo que por um dia, mas fizeram.


Murilo Ramos .
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Vamos nos apresentar pessoal?

Nesses cursos o pessoal geralmente se apresenta... O que faz da vida, onde trabalhou, o que almeja ao fazer o curso, enfim. Como desta vez não ocorreram apresentações, vamos fazer por aqui gente? Sei lá, me sinto meio mal na aula, não sei o nome de ninguém, não conheço nenhum de vocês, seria interessante nos conhecermos melhor não acham? Afinal, daqui a pouco estamos virando companheiros de trabalho aí em alguma redação e nem reparando que fomos colegas de aula um dia.


Vou começar. Tenho 20 anos, e me envolvo com jornalismo desde a
pré-adolescência. Com 13 anos virei conselheiro jovem da Zero Hora. Com 14, colunista de um site de futebol. 15 anos, e a ZH me chamou para ser jornalista por um dia do caderno de esportes... Não teve jeito, o futebol acabou me conquistando. Sou vocalista de uma banda de rock, minha voz é o meu instrumento, com isso acabei me apaixonado pelo rádio e mais particularmente, por narração. Em 2008, ganhei um concurso de narração da Gaúcha, o “Gogó De Ouro”.



Atualmente, trabalho na E O Video Levou (HTTP://www.eovideolevou.com.br) faço a parte de marketing e redes sociais da empresa, mas ainda tenho contrato com o Esporte Interativo (HTTP://www.esporteinterativo.com.br) , onde até o ano passado, era colega do Cecconi como setorista do Grêmio, cheguei a ganhar o apelido de “cantor sertanejo” pelo Renato Gaúcho. Já trabalhei na Máquina do Cafézinho da Pop Rock também. Em breve estaremos iniciando um novo programa no E+I, o “Tim Torcidas”, aí voltarei ao “front” das reportagens ;)


Enfim, esse sou eu. Quero me qualificar com o curso, tinha grande curiosidade de assistir as aulas táticas do Cecconi, costumo ler o blog dele na globo.com e acho bastante interessante. Quanto ao Nando, sempre fui fã, então foi fácil decidir fazer o curso, é como unir o útil ao agradável!

Se apresentem aí pessoal!

Abraços!
Mauricio Trilha

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2a edição do Curso, Últimas vagas


Começa no próximo dia 23 o curso “Jornalismo Esportivo e Análise Tática” 2ª edição, com o apoio da ACEG (Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos) e aberto para qualquer um interessado no assunto.
A ideia é integrar cada vez mais o debate do jogo à linguagem jornalística e mostrar como funciona o processo da comunicação
Estudamos e debatemos conceitos de comunicação aplicados a exemplos práticos e a história dos sistemas táticos, suas evoluções e treinamento para identificar melhor o posicionamento tático das equipes.
Restam poucas vagas, portanto, se estiver interessado, não demore em fazer contato. As aulas serão somente à noite, nas terças-feiras.


JORNALISMO ESPORTIVO E ANÁLISE TÁTICA

PROFESSORES MINISTRANTES: NANDO GROSS e EDUARDO CECCONI.
1)   23/08/ 2011  Das 20h às 23hs.
JORNALISMO ESPORTIVO (Teoria Geral / Nando Gross/) e EVOLUÇÃO TÁTICA (Eduardo Ceccoci)

2) 30/08/2011 – Das 20h às 23hs.
SISTEMAS TÁTICOS ATUAIS (Eduardo Cecconi)  -  REPORTAGEM ESPORTIVA  (Nando Gross)


3) 06/09/2011 – Das 20h às 23hs.
LINGUAGEM JORNALÍSTICA e APRESENTAÇÃO DE PROGRAMAS (Nando Gross) e TEORIA TÁTICA  (Eduardo Cecconi)

4) 13/09/2011 – Das 20h às 23hs.
TERMINOLOGIA TÁTICA E CONCEITOS DE TEORIA TÁTICA (Eduardo Ceccoci) e COMENTÁRIO ESPORTIVO (Nando Gross)

5) 20/09/2011 – Das 20h às 23hs
AULA PRÁTICA – JORNALISMO E ANÁLISE TÁTICA – (Nando Gross e Eduardo Cecconi)
Provas de jornalismo e análise tática.

Local: ACEG (Associação dos cronistas esportivos gaúchos) – Rua dos Andradas, 1270/ 13º andar – Centro.
Informações – Com Rodrigo De Ros, pelo telefone: 51. 99568885 ou pelo email rderos@gmail.com

·       Datas: 23 e 30/08 e 06, 13 e 20/09.
·       O curso vai acontecer sempre às terças  na sede da ACEG em Porto Alegre,  das 20h às 23h (Turno noturno).

Investimento – R$ 800,00



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Brasil empata sem gols com a Venezuela na sua estreia na Copa América

O Brasil não soube vencer a eficiente marcação venezuelana na tarde deste domingo e acabou empatando em 0x0, em La Plata, na estreia de ambas as seleções na Copa América. Foi o 3º jogo seguido do Brasil sem vitória contra a Venezuela.

Resenha e Análise Tática do Jogo:

A seleção de Mano Menezes iniciou a partida postada no esquema tático 4-3-3, com o zagueiro Thiago Silva atuando pela esquerda, quase como um líbero, cobrindo os avanços de Lúcio. Lucas Leiva e Ramires estavam alinhados e centralizados à frente da zaga, e Ganso jogava à frente deles e fazia o enganche com os atacantes. Neymar jogou aberto pela esquerda e Robinho pela direita, com Pato centralizado, sendo a referência do ataque.

A seleção da Venezuela postou-se de maneira bastante compacta em campo, formatada no esquema 4-4-2, com a defesa e o meio de campo jogando em 2 linhas que lembraram a equipe do Peñarol na Libertadores, ambas bem próximas, e forte marcação por zona, o que dificultou a ação dos atacantes brasileiros, muito marcados e com pouco espaço para a criação. Os 2 atacantes venezuelanos apostavam, basicamente, nos contra-ataques às costas da zaga brasileira, que eram originados de lançamentos dos zagueiros venezuelanos.

Nos primeiros 15 minutos de partida, o Brasil teve grande posse de bola e bom volume de jogo. A movimentação do ataque era intensa, com Neymar e Robinho invertendo os lados durante as jogadas. A marcação da equipe era alta e pressionava os zagueiros venezuelanos em seu campo, dificultando sua saída de bola. Os laterais brasileiros avançavam bastante e faziam a diagonal para o meio de campo com a bola dominada. Apesar de ter tido boas chegadas na frente, não houve nenhuma chance clara de gol. Ganso aparecia pouco e, em decorrência disso, algumas jogadas ao ataque resultavam de ligações diretas da zaga brasileira, dificultando a ação dos atacantes brasileiros. Lucas e Ramires tentavam alternar subidas ao ataque, sempre com 1 cobrindo o avanço do outro.

Aos 26 minutos, em boa subida de Daniel Alves e tabelamento com Neymar, Pato recebeu a bola na entrada da área de chutou forte no travessão do goleiro Vega. 5 minutos mais tarde, em lançamento de Ramires, novamente Pato concluiu a gol, com a defesa do goleiro venezuelano em 2 tempos. Aos 38 minutos, em um contra-ataque brasileiro, Robinho foi lançado pela esquerda e teve a melhor chance do 1º tempo, mas o zagueiro venezuelano salvou o gol quase deitado no chão, em lance duvidoso, que gerou reclamação dos brasileiros, pois o zagueiro teria tirado a bola com o braço. O último lance do 1º tempo foi uma conclusão de Neymar que resultou em escanteio para o Brasil.

As equipes voltaram para a 2ª etapa com as mesmas formações. O Brasil iniciou o jogo com marcação alta, no campo do adversário, a exemplo do que fizera na 1ª etapa, com Ganso, que esteve muito apagado, tentando aparecer mais para o jogo. Pato teve a 1ª chance aos 9 minutos, quando recebeu a bola de costas dentro da área e girou, mas sem conseguir concluir a gol. A marcação da Venezuela continuava bastante eficiente. Daniel Alves subia mais pela lateral-direita, jogando quase como um meia e mantendo o lateral-esquerdo André Santos recuado, praticamente como um 3º zagueiro na defesa brasileira.

Aos 13 minutos, num desentendimento da zaga brasileira, a Venezuela teve uma bola alçada para a área do Brasil, que foi defendida pelo goleiro Júlio César. O atacante venezuelano Rondon levou cartão amarelo aos 16 minutos por simular um pênalti dentro da área brasileira. Logo em seguida, Ramires fez boa descida pela esquerda do ataque e cruzou para Pato, que teve sua tentativa de conclusão travada pela zaga venezuelana. Aos 18 minutos, Fred entrou no lugar de Robinho, e o Brasil passou a jogar com 2 atacantes de referência.

A Venezuela, que saía mais para o jogo, teve 2 conclusões a gol antes dos 30 minutos, ambas pelo lado esquerdo do ataque e sem maior perigo para o Brasil. Lucas Silva entrou no lugar de Pato e Elano no lugar de Ramires, postando o Brasil em um 4-4-2 nos últimos 15 minutos de jogo, com Lucas Leiva mais recuado e Elano à sua frente, mais Ganso pela esquerda e Lucas Silva pela direita no enganche com os atacantes Neymar e Fred.

O jogo apresentava poucas alternativas de ataque e escassas chances de gol. Elano tentou da intermediária aos 34 e a bola foi para fora. Aos 40, Di Giorgi entrou no lugar de Gonzalez para reforçar a marcação no meio de campo venezuelano. O Brasil teve sua última chance aos 42, em conclusão de André Santos pela esquerda, que foi para fora. A Venezuela ainda teve um escanteio quando a partida já estava quase terminando.

Resumo:

Copa América - 3/7/2011 - Brasil 0x0 Venezuela - La Plata, ARG
Brasil - Júlio César; Daniel Alves, Lúcio [c], Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires (Elano) e Ganso; Robinho (Fred), Pato (Lucas Silva) e Neymar.
Venezuela - Vega; Rosales, Perozo, Vizcarrondo e Cichero; Rincón, Lucena, González (Di Giorgi) e Arango [c]; Fedor (Maldonado) e Rondón (Moreno).
Cartões Amarelos: Thiago Silva (B), Rondon, Gonzalez, Moreno (V)
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Grêmio joga pouco e consegue empate na base da vontade.

Era um jogo que parecia fácil, a vitória do Grêmio era só questão de tempo. Era como bater em bêbado. Ganhar não era nada mais que obrigação. Mas a vitória não veio, consequentemente veio a crise.

Como era de se esperar, o Avaí começou o jogo priorizando muito a marcação, num 4-5-1, ou 4-1-4-1 com duas linhas e um volante entre elas. Douglas recebeu marcação forte e individual, o que praticamente anulou o jogador. Com uma marcação forte atrás, o Avaí saia nos espaços deixados pelo Grêmio, e jogava nos erros de um time que precisava vencer de qualquer maneira. Conseguiu o gol cedo, o que aumentou mais ainda a pressão no Grêmio e deixou o Avaí mais à vontade para jogar nos contra-ataques. Perdendo em casa e a torcida vaiando o time, o Grêmio foi pra cima na base da pressão. Mesmo com o time desorganizado e jogando mal, o Grêmio teve dois gols anulados – um deles, o primeiro mal anulado, pois André Lima estava em posição legal. Já o segundo, acerto do auxiliar Ubirajara Jota.

Veio o segundo tempo, e o Grêmio continuou mal no jogo, mesmo com a saída de Lúcio para a entrada de Escudero, e com a expulsão de Batista pelo Avaí. E o Avaí tirando proveito dos erros do Grêmio, conseguiu o seu segundo gol na partida. Aí, perdendo de dois, Renato promoveu a estreia de Miralles ao time, que entrou muito bem, finalizando e chagando com qualidade na frente. Mas foi de pênalti - mal marcado - que saiu o gol de Douglas, descontando para o Grêmio. Mesmo com a expulsão de Douglas, o Grêmio seguiu em cima do Avaí, mas levando alguns sustos atrás com o time todo aberto. Embora pressionasse, o Grêmio continuava mal, muito desorganizado. Faltava qualidade para atacar com eficiência, mas sobrava vontade e raça e foi por aí que nos acréscimos, após confusão na área, Rafael Marques chuta forte no alto, evitando a derrota, mas não a crise.

Foto: via ducker.com.br

Por: Filipe Abilio

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Avaí surpreende no Olimpico, mas Grêmio consegue evitar tragédia

Em uma noite fria de inverno em Porto Alegre, Grêmio começa o jogo congelado e permite que o Avaí saia na frente do placar logo no início da partida, com o zagueiro Gustavo Bastos e amplie com Robinho, no 2° tempo. Mesmo com o placar adverso por 2 a 0, o Grêmio consegue chegar ao empate na etapa complementar, com Douglas e Rafael Marques já nos acréscimos, evitando nova derrota em seus domínios. Com resultado, Renato acaba deixando o Grêmio.

Com este empate, o Grêmio fica em 12° lugar na tabela de classificação, com oito pontos ganhos. Já o Avaí, saí da lanterna para 19° lugar, com dois pontos.

Na próxima rodada, o Grêmio vai à Minas Gerais encarar o Cruzeiro. Dia 06 de Julho, quarta-feira às 19h30m. Mesmo dia e horário em que o Avaí vai receber o Bahia, na Ressacada.

O jogo começou com o Avaí mostrando que jogaria atrás, esperando o contra-ataque, marcando forte e jogando nos erros do Grêmio. E logo aos quatro minutos de jogo, cobrança curta de escanteio, Pedro Ken cruza para a área, Welton Felipe cabeceia no canto, Marcelo Grohe espalma, mas Gustavo Bastos no rebote coloca o Avaí em vantagem. Avaí teve ainda uma chance clara de marcar o segundo, aos nove minutos, a defesa do Grêmio para, Wiliam entra livre na área, mas Marcelo Grohe salva cara-a-cara com o centroavante. Perdendo o jogo em casa e com a torcida insatisfeita na arquibancada, o Grêmio se jogou ao ataque, arriscando alguns chutes de fora da área, todos sem perigo ao gol Avaiano. Aproveitando os espaços dados pelo Grêmio, Avaí continuou na sua estratégia de contra-ataques, e aos 22 minutos Romano entra com facilidade pelo lado direito da defesa, chuta e Marcelo salva mais uma vez. Pânico no Olímpico. Aos 26 minutos, finalmente o Grêmio chega com perigo, com Leandro fazendo jogada pela direita e tocando para André Lima, na marca do pênalti chutar pra cima. Grêmio segue tentando gol de empate, e consegue com André Lima, mas o impedimento foi marcado pelo auxiliar Ubirajara Jota e 2 minutos depois, aos 45, novo gol anulado em outro impedimento de André Lima, com Leandro pegando o rebote e jogando para as redes. Foram dois lances muito difíceis de ver, mas no primeiro houve erro na marcação, já no segundo, auxiliar e árbitro acertaram.

Mais polêmica na arbitragem, e Rafael Marques evita o pior no fim

Renato e Gallo promovem mudanças para o 2°tempo. Escudero entra no lugar de Lúcio pelo Grêmio, e no Avaí Rafael Coelho dá lugar a Robinho. As coisas pareciam que iria começar a dar certo para o Grêmio logo com um minuto. Batista acerta cotovelada em Fábio Rochemback e é expulso. Mas, quem consegue o gol é o Avaí, aos seis minutos, em nova cobrança de escanteio, Welton Felipe desvia de cabeça, Rochemback não domina. Robinho pega a sobra e chuta cruzado no canto esquerdo de Marcelo Grohe. Antes disso, técnico Gallo já tinha reconstituído o meio com a entrada de Fabiano no lugar de Wiliam. Avaí tenta aproveitar bom momento, aos 10, Cléverson chuta da entrada da área, Marcelo salva mais uma, mas já havia impedimento no lance.

Precisando reverter o prejuízo, Renato saca do time William Magrão e promove a estreia de Miralles. E já aos 17 minutos após boa jogada de Escudero, Miralles cabeceia pra dentro da área, mas André Lima não alcança e a bola sai. Grêmio segue tentando, até que Escudero cai na área e o juiz dá pênalti, com 28 minutos. Mais um erro na arbitragem, Escudero se joga, pênalti irregular. Sem ter nada a ver com isso, Douglas, que teve que bater duas vezes após invasão, bate bem sem chances ao goleiro Aleks. Dois minutos após o gol, Douglas recebe dois cartões amarelos em sequência, por reclamação, e acaba expulso de campo. Igualdade de jogadores em campo, mas Grêmio segue em cima, em busca do segundo gol. Chega bem em boas oportunidades cridas por Rochemback, em uma delas ele acerta o travessão em cobrança de falta. Mas somente nos acréscimos da partida, aos 48 minutos, cobrança de falta na segunda trave, após bate-rebate na área do Avaí, Rafael Marques chuta forte no alto, sem chances para o goleiro, estabelecendo a igualdade no placar. Final: 2x2.


Por: Filipe Abilio


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Muita transpiração e pouca inspiração


O título deste post é a síntese do que foi o Grêmio nesta quarta-feira gelada no estádio Olímpico. O resultado foi conquistado na base da trasnpiração, a fórceps. Renato optou por voltar aos seu esquema habitual, o 4-4--2 com o meio em losango. Para isso escalou Leandro e André Lima no ataque, deixando Lins fora até do banco de reservas.
Antes da partida todos classificavam o Avaí como o adversário ideal para a recuperação gremista. Levando em conta a colocação na tabela e os últimos resultados do time catarinenense poucos arriscavam-se em apontar o Grêmio como vencedor da partida e até com goleada.
Quando o juiz apitou o início do jogo o que se viu foi um Avai totalmente diferente. Um time organizado em um 4-1-4-1 tndo em Pedro quem o volante entre as duas linhas de quatro e por consequência exercendo marcação indivual sobre Douglas, que pouco jogou, mas este um assunto para mais adiante.
O Avaí além do gol marcado aos 4 minutos em um falha coletica do sistema defensivo, criou mais duas chances claras antes dos 25 minutos, enquanto o Grêmio o máximo que conseguiu foi um conclusão de André Lima por sobre o gol as 13 minutos. O primeiro chute gremista em gol foi somente aos 40 minutos do primeiro tempo. Está foi a única defesa do golerio Aleks, o restante foram somente intervenções..
No final da primeira etapa dois lances polêmicos, dois gols anulados do Grêmio, no primerio André Lima esta em posição legal, já no segundo a arbitragem acertou.
A segunda etapa indicava uma mudança de panorama, com a entrada de Escudero na vaga de Lúcio e a expulsão de Batista aos 1 minuto. Mas foi o Avai quem marcou, em jogada semelhante ao primerio gol, em nova falha da defesa, desta vez do capitão Rochembak.
Com a desvantagem Renato partiu para o tudo o nada e proveu a estréia do argentino Miralles, alterando o esquema para o 4-3-3 com triângulo de base alta no meio(Rochembak como vértice defensivo, e Escudero e Douglas na base do triângulo). Mais ofensivo o Grêmio criou mais oportunidades, em sua maioria em bolas levantadas na área. Na melhor delas André Lima não consegue completar a jogada de Escudero e Miralles.
O primerio gol do Grêmio saiu em um pênalti inexistente de Daniel sobre Escudeiro, convertido por Douglas. Naquele momento do jogo a única forma acontecer era em um lance isolado.
A principal deficiência do Grêmio foi a falta de criação, Douglas pouco apareceu durante a maior parte do tempo. O único momento que chamou a atenção de quem assistia ao jogo foi quando reclamou insistentemetne até ser expulso.
Desde a partida contra o São Paulo não é mais o mesmo, esta claramente descontente., não rende mais o que rendia no segundo semestre de 2010, algo se rompeu entre ele e o técnico Renato Portaluppi.
E foi quando tudo parecia perdido que o Rafael Marques empatou o jogo quando o relógio apontava 48 minutos do segundo tempo, mais uma vez de bola parada. A única forma que o Grêmio consegiu furar o bloqueio defensivo do Avaí.
Pior do que o resultado foi a atuação gremista, muito abaixo do que pode render, mesmo em um grupo com poucas opções de qualidade Renato precisa encotrarsoluçõs para a baixa produção ofensiva do Grêmio.
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Grêmio sofre para empatar com o Avaí no Olímpico

Foto: Diego Vara
Depois de estar duas vezes atrás no placar o Grêmio busca o empate no fim e evita a segunda derrota em casa. O jogo foi muito mais complicado do que se esperava, ao menos é o que os números apontavam antes da partida. Laterna do campeonato, ainda não tinha vencido e marcara somente cinco gols em seis jogos. Era o jogo ideal para recuperação gremista.
O Avaí abriu 2 a 0 e o Grêmio chegou ao empate somente nos acrésimos do segundo tempo. Os gols catarinenses foram de Gustavo Bastos e Roblnho enquanto Douglas, que assim como Batista foi expulso na segunda etapa, e Rafael Marques marcaram para o tricolor.
Na próxima rodada o Grêmio vai a Minas Gerais enfrentar o Cruzeiro, já o Avaí recebe o Bahia na Ressacada. Os dois jogos serão realizados na quarta´feria as 19h30m.

Muita tranpiração e pouca inspiração

A primeira etapa começou com o Avai marcando pressão, e logo aos quatro minutos abriu o placar. Após cobrança de escateio Welton Felipe cabeceou livre, Marcelo Grohe defendeu, mas no rebote Gustavo Bastos empurrou para as redes.O Avaí não diminuiu o ritmo e aos nove minutos Willian deperdiçou cara-a-cara com Marcelo Grohe, que fez grande defesa, evitando segundo gol dos
catarinenses.
Armado por Alexandre Galo num 4-1-4-1, com um volante entre as duas linhas de quatro, Pedro Ken marcava individualmente Douglas, a estratégia de defesa foi facilitada pelo gol no inicio. O Grêmio só conseguiu ameaçar o gol de Aleks aos 13 minutos quando André Lima após cobrança de escanteio André Lima de meia bicicleta chutou por cima. Esta seria a conclusão mais perigoda durante todo o primeiro tempo.
O Avai apostava nas jogas pela esquerda com Cleverson e Romano, nas costa de Gabriel, e foi uma destas jogadas que Romano obrigou Grohe a fazer ótima defesa. Em menos de 25 minutos foi a terceira chance clara de gol.
Com Douglas sumido em campo, não conseguia se livar da marcação de Pedro Ken, restou a Grêmio as bolas paradas e os chutes de fora da área. Foi ai que apareceu o capitão. Fábio Rochembak. Em duas cobranças de faltas dois lances duvidos, e os dois envolvendo André Lima. No primeiro ele não estava impedido, portanto gol legal do Grêmio mal anulado. Na segunda cobrança a arbitragem acertou, pois o atacante tricolor estava adiantado, antes de Leandro completar para as redes.

Arbitragem confusa e muitos cartões
No segundo tempo,. logo a 2minuto Batista disputa bola com Rochembak pelo alto e atinge o volante gremista, e foi expulso. Era tudo que o Grêmo precisava para inciar a reação. Mas 5 minutos depoise o Avaí, em jogada semelhante ao primeiro gol, amplia o placar. Após cobrança de escanteio mais uma vez Welton Felipe cabecei sem precisar sair do chão, Fábio Rochembak afasta mal e Robinho, que substituiu Rafael Coelho no intervalo, amplia para os catarinenes
Renato já havia retirado Lúcio e colado Escudero para tornar o time mais ofensivo, tira Willian Magrão e promove a estréia do artgentino Miralles.e parte para o tudo ou nada. O esquema muda para o 4-3-3 de base alta no meio, com Rochembak no vértice defensivo e Escudero e Douglas na base do triângulo.
O esquema mais ofensivo não consegui ultrapassar as duas linhas de quartro do Avai, que após a expulsão se posicionou no 4-4-1, e os jogadores começaram a perder a cabeça e levar cartões por reclamação.
Depois dos 20 minutos o Gremio mais na base da raça do que na técnica, adiantou a marcação, empurrando o Avai para o seu campo e ais os argentinos começaram a aparecer.Primeiro Escudero cruza para Miralles no segundo, ele ajeiita e André Lima não consegue completar, depois ele mesmo arrisca a esquerda do gol de Aleks.
Ai veio o lance polêmico da partida. Escudero parte para cima de Daniel e cai, o juiz marca pênalti, que não existiu, pois o meia argentino sequer foi tocado. Douglas precisou de duas combrança para diminuir o placar.
O gol não aclamou os jogadores do Grêmio, principalmente Douglas que após reclamar acintosamente recebe o amarelo e não satisfeito ironiza a punição e é expulso.

Com o final da partida se aproximando, o jogo foi ficando dramático para o Grêmio, seria a sua terceira derrota em casa em quatro jogos. Nem a pressão da torcida fez com que o tricolor conseguisse criar oportunidades claras, a única finalização com, perigo foi de Rochembak aos 37 minutos, que acertou a trave de Aleks.
O gol de empate só poderia sair em uma bola parada e foi assim q aconteceu aos 48 minutos, quando Rafael Marques fez lembrar a decisão primeiro turno do Gauchão, e após bate e rebate empata o jogo. O gol não evita as vaias no final do jogo.
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Relatório de Jogo de Vilas-Boas


Em 2006 Vilas-Boas era auxiliar de Mourinho no Chelsea, e era responsabilidade dele análisar e organizar relatórios sobre os times rivais. Recentemente vazou um dos relatórios feitos em 2005 contra o Newcastle. No relatório fica fácil de ver a capacidade de observação de Vilas Boas.

O relatório é bem legal para ver como um dos principais técnicos do mundo (o Mourinho) recebia as informações de seu auxiliar, e para ver a forma de trabalho do homem que custou 15 milhões de euros para o Chelsea.
Boas leaked report

Para quem não tem um inglês tão avançado eu vou colocar a tradução do relatório



1. Organização Ofensiva
Equipa organizada em 4x4x2 ou 4x4x2 losango. Esquema inconsistente, mas com bons resultados. Motivação aliada a grande espírito. Muita vocação ofensiva e agressividade, sempre com pensamento de jogo atacante e de manter o ritmo alto. A construção de jogo é sempre rápida e objectiva, com momentos de posse explosiva ou jogo directo para Michael Owen em profundidade. Incrível eficiência na 4ª fase e poder de fogo tremendo com dois dos melhores avançados do mundo (cruzamentos!).

Construção de jogo curto tem o 1º passe para os centrais. São extremamente vulneráveis na 1ª fase quando sob pressão. Boumsong comete erros básicos ao fazer o 1º passe para Scott Parker ou Emre. Construção de jogo longo é uma ameaça. Shay Given põe a bola com precisão na cabeça de Alan Shearer. Objectivo é sempre servir o movimento de Owen (já está a correr quando a bola ainda está no ar). As segundas bolas são muito agressivas, com Emre e Parker a reagirem rapidamente e a organizarem desde logo o jogo.

Da 2ª para a 3ª fase, há um padrão na construção do jogo. Normalmente envolve uma abordagem mista de jogo directo com posse de bola e jogo curto. Os centrais gostam de jogar nos laterais, para que estes corram com a bola. Se o espaço for apertado, o Owen vai fugir para os flancos (normalmente o lado direito) para receber. Outro padrão é quando o Emre e o Parker descem para receber a bola e pô-la em profundidade nos avançados. Ambos têm boa visão de jogo - importante retirar profundidade.

Pela natureza do sistema de jogo, um dos médios centro envolve-se em penetrações pela zona central. Normalmente é o Emre – importante estar atento ao lado direito. Solano raramente abre na linha. Prefere actuar como 3º médio, entre linhas, atrás dos avançados. Chega com bom timing nas costas dos defesas, pelo que liberta os avançados com passes perigosos entre as nossas posições. Quando não consegue fazer isso, por causa da defesa estar apertada, dá espaço para a entrada de Stephen Carr, que vem de trás para cruzar (importante a acção do nosso extremo na cobertura).

No outro lado, N’Zogbia é um extremo puro. Dá largura, recebe a bola aberto na esquerda. Ataca os laterais. Incrível qualidade no um para um. Domina todos os tipos de comportamento para um extremo. Grande qualidade nas diagonais quando Shearer desce até ao meio-campo. Aparece bem ao 2º poste para finalizar. Esperar sempre combinações entre os 2 avançados, Shearer e Owen. Muita agressividade e velocidade.

Nos momentos em que Owen abre na linha, Shearer recua para lhe dar a bola. Eles dominam esta rotina, pelo que é importante para nós termos mecanismos de defesa (centrais a fechar bem por dentro) para as segundas bolas enviadas por Shearer (tanto de cabeça como segurando o defesa, virando-se e fazendo o passe). Os movimentos do Owen são imprevisíveis, porque tanto podem acontecer nas costas como na cara da defesa. É importante antecipar mas com certeza na decisão.

Cada cruzamento é uma situação perigosa, é por isso que devemos evitá-los. O movimento normal é de ataque diagonal. Owen surge ao 1º poste vindo do 2º (golos frente ao Blackburn e ao West Brom). Shearer gosta de atacar na marca do penálti (usa o corpo e a força para se libertar dos defesas)

2. Transição ofensiva
Mudança de atitude rápida e agressiva. Movimentação de Owen em profundidade é a principal ameaça. Da zona defensiva, preocupam-se em vê-lo e pôr a bola nas nossas costas imediatamente. Quando não podem começar logo o ataque, dão inicio à posse de bola, com Emre e Parker como referências para a organização.

Incrível dinâmica colectiva. Avançam rapidamente e com apoios, particularmente o central que vem detrás, que sobe para meter a bola na área. Na defesa, cometem erros e acusam tremendamente a pressão dos adversários – Momento ideal para matar a construção e explorar!

Transições do Guarda-Redes: passe longo imediato para as costas ou contra-ataque para as alas ou para o central em jogo curto. Importante bloquear ou antecipar.

3. Organização defensiva
Equipa organizada como um bloco médio. Grande vocação ofensiva deixa-os expostos ou com desvantagem numérica – quando perdem a bola, há muitos jogadores fora das posições. Equipa que mistura agressividade com passividade, dependendo do opositor. Às vezes parece que dão iniciativa, mas quando acreditam terem o jogo controlado, rapidamente mudam de atitude.

Podemos ser bem sucedidos na construção de jogo longo se jogarmos pelas alas ou pelo centro em vez da zona dos centrais, onde Parker e Emre estão. Estas situações permitem ganhar a 1ª bola no ar e tirar vantagem daí.

Pressão do meio-campo depende do sistema usado. Se jogarem no 4x4x2 clássico, o comportamento tem dois momentos distintos: 1) na 1ª e 2ª fase, se o opositor joga a bola pelo meio-campo, pressionam forte e obrigam a errar. 2) quando o opositor já está no ataque, não pressionam tanto e deixam ficar o bloco compacto, com muita gente no centro, à espera de erros. Se jogarem em losango, vão ser muito mais agressivos, o espaço no centro do terreno é menor e jogar pelo meio envolve mais riscos de perder a bola (por outro lado, os nossos centrais têm mais liberdade para jogar).

Defesa altamente inconsistente tanto em termos individuais (Boumsong principalmente!) como em termos de coordenação colectiva. Misturam marcação à zona com marcação individual do Boumsong. Por andar atrás dos avançados, raramente dá cobertura ao Babayaro, pelo que ficam mais fracos do lado esquerdo. Com o Babayaro importa usar o drible, ritmo e explosão nas mudanças de direcção, porque é lento a reagir. Um para um é fácil!

Given é inconstante. As segundas bolas de cruzamentos ou remates são frequentes, por isso é importante os avançados acreditarem e aparecerem ali.

4. Transição defensiva após perder a posse de bola
Mudança de atitude média, mas a equipa está muito partida, principalmente do lado direito onde têm dois jogadores que não conseguem recuperar rapidamente as posições (Carr e Solano). Isto obriga o Parker a ser o único a cobrir as nossas transições, mas é muito espaço só para ele sozinho.

Na esquerda, N’Zogbia tem uma transição defensiva excelente e recupera rápido ou fecha no meio-campo. Isto acentua a importância de matá-los no lado direito. A defesa pode ser posicionada alta no campo. Há espaços nas costas que podemos explorar. Podem tentar o fora-de-jogo, mas muitas vezes com maus timings e maus julgamentos por parte dos 2 centrais.


5. Bolas paradas - a favor
Provável jogada estudada no pontapé de saída: bola longa para os avançados ou extremos. Livres laterais são metidos na área pelo Emre, N’Zogbia ou Solano. Todos têm capacidade para cruzar bem. Normalmente 4 jogadores atacam a bola na diagonal, e há uma entrada mais tarde de um dos 2 jogadores que ficam à entrada da área. Movimentos perigosos de Owen e Shearer. Qualidade nas segundas bolas fora da área- remates imediatos – importante parar!

Muitas opções nos livres frontais (atenção às combinações também). Indirectos são um toque para o remate forte e preciso do Shearer (atenção). Emre pode meter a bola a contornar a barreira para o poste mais longe do guarda-redes e do lado esquerdo o Solano pode fazer o mesmo. Atenção ao Owen nas segundas bolas!

Os cantos são batidos pelo Emre, Solano ou N’Zogbia. Não só nas diagonais, há jogadores a aparecerem ao 2º poste (Titus Bramble principalmente!). O Owen tenta atrapalhar o GR, mas pode aparecer ao 1º poste também. Shearer é sempre ameaça. Atenção às combinações com o Carr. Ele fica atrás, mas se adormecermos ele aparece perto e cruza de primeira à procura da surpresa.

Lançamentos laterais longos são perigosos com o Carr a meter no Shearer, na área, que ou finaliza ou mete no Owen -este sempre nas segundas bolas!


6. Bolas paradas, contra
Nos livres laterais eles põem dois jogadores na barreira (não saltam), N’Zogbia no espaço, não deixam ninguém na frente mas são rápidos no contra. Todos os outros marcam homem-a-homem.

Nos livres frontais põem 5 homens na barreira (não saltam). Põem um jogador livre, fora da área, para evitar combinações. Não fica ninguém na frente. Os outros marcam homem-a-homem.

Nos cantos, Carr no primeiro poste e Solano no outro. N’Zogbia fica no espaço entre o canto e o primeiro poste. Owen e Emre ficam fora da área. As transições começam com eles - importante controlar o movimento deles se perderemos a bola. Se o Shearer for o homem a ficar no espaço, explorar menos um homem alto na marcação. Podemos tirar partido das bolas paradas!

Given é fraco nos cruzamentos. Frequentemente soca a bola para limpar o lance.

7. Outras observações
Luque está de fora agora, mas talvez ainda recupere (provável suplente). Equipa em bom momento, motivada e finalmente a encontrar equilíbrio. Importante manter atenção à alta intensidade de jogo.

Muita rapidez e alerta nas segundas bolas – depois de ganharem a bola têm soluções e tentam meter no Owen em velocidade.

Más transições defensivas e bolas paradas. Deixam jogadores atrás para terem superioridade, mas não conseguem lidar com o contra-ataque no espaço. É ainda mais evidente do lado do Babayaro – podemos matá-los por aqui.

Substituições não implicam alteração do sistema, mas o losango pode sempre ser opção para eles. Jogadores do banco têm qualidade técnica e podem decidir o jogo. Kieron Dyer e Lee Bowyer são dinâmicos e assumem sempre os papéis que fazem uso da mobilidade. Ameobi é uma ameaça no ar e bolas paradas. Luque tem técnica. Owen persegue as bolas perdidas e os passes atrasados para o GR (grande perigo)!
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O Santos é o novo dono da América


O Santos conquistou a Libertadores após vencer o Peñarol por 2 a 1 em São Paulo, no estádio do Paecambu. A equipe uruguaia, durante toda Libertadores, mostrou ser um time traiçoeiro e perigoso, jogava nos erros dos adversários e explorava os contra-ataques. Surpreendeu ao chegar até a final, superando equipes, que a primeira vista, pareciam ser melhor tecnicamente. Com uma zaga bem postada, esboçando segurança, acionando um meio campo rápido e agudo, que se somava ao ataque, o Peñarol fez história na Libertadores 2011 ao vencer equipes como o Internacional, Universidade Católica e o Vélez.

Contudo, tamanha disciplina tática não foi o suficiente para superar uma equipe conduzida por Paulo Henrique Ganso e Neymar. Na primeira partida em Montivideo, pode-se observar o esforço e disciplina dos uruguaios para anular as principais jogadas santistas, funcionou. No entanto, para a segunda partida estava reservada a prevalência da qualidade técnica e habilidade individual de certos jogadores. Com a volta de Paulo Henrique Ganso ao time (estava parado por lesão) o Santos foi outro, mais objetivo, mais perigoso e sempre mais perto de uma jogada definitiva. Neymar fez o dele e mostrou calma ao segurar a bola no ataque iniciando a jogada do segundo gol, gol de Danilo. Belíssimo gol, aliás. Adriano é outro jogador que merece destaque. Nas duas partidas ele foi o responsável por parar o meia atacante Martinuccio, a referencia individual dos carboneros. Fez com segurança e eficiência. O argentino a serviço dos uruguaios não conseguiu impor-se diante dos marcadores e pouco fez nas duas partidas.

A equipe comanda por Diego Aguirre iniciou a partida pressionando a saída de bola santista, tentava adiantar a marcação dos meias na intenção de forçar os jogadores do Santos ao erro, mas aos poucos os comandados por Muricy Ramalho foram tomando controle da partida. Léo pela esquerda apoiava bastante, na tentativa de juntar-se a Neymar que estava bem marcado no ataque. O Santos estava organizado num 4-4-2 com um losango no meio, Elano era o apoiador aberto pela direita, subia com mais freqüência que Arouca, que estava do lado esquerdo preocupado em fazer a cobertura de Léo que atacava com mais desenvoltura. Ganso o mais adiantado do meio juntava-se ao ataque. Apesar das iniciativas e da maior posse de bola, a rigor o Santos no primeiro tempo teve uma única chance clara de gol: Léo entrando na área chutando de pré direito para fora de frente para o gol. Veio o intervalo e com ele as mudanças feitas por Muricy. Dois jogadores foram emblemáticos para a melhora do Santos. Arouca e Danilo. Arouca, que no primeiro tempo desempenhou mais ações defensivas, foi o responsável pela bela jogada que resultou no gol de Neymar logo a 1 minuto do segundo tempo. Não foi uma jogada isolada, Arouca seguiu buscando mais o ataque na segunda etapa. Já Danilo que também apoiava pouco no primeiro tempo, no segundo apareceu com mais freqüência ao ataque. Num lance em que Zé Eduardo se precipitou na tentativa de finalizar uma bola que veio do alto ao lado da área, foi possível ver Danilo contrariado com o companheiro que não percebeu sua subida pelo lado. Foi numa dessas investida ao ataque que ele surpreende a defesa uruguaia fora do lugar, entra na área e chuta no canto do goleiro, não, sem antes, dar um drible no marcador tirando o adversário da jogada.

Com dois gols atrás no placar Diego Aguirre retira seu lateral direito (o responsável por marcar Neymar) e coloca o atacante Estoyanoff. A mudança surge efeito. É dele a jogada um minuto depois, que resulta no gol contra de Durval. Com o placar mais justo, se imaginaria que o Peñarol crescesse novamente no intuito de igualar o marcador, mas não foi o que aconteceu. Neymar soube explorar bem o espaço que ficou quando seu marcador foi substituído. Corujo, meia pela direita, que apoiava bastante e com boa qualidade, foi o encarregado de parar o camisa 11santista. O Santos ainda teve mais duas oportunidades claras de definir a partida. Numa oportunidade, Ganso e Zé Eduardo desperdiçam no mesmo lance, chance clara, nesse momento o Santos ainda vencia por dois a zero. Em outra jogada, um contra-ataque rápido Neymar toca na saída do goleiro, a bola se arrasta e caprichosamente bate na trave, na sequência, pressionado Zé Eduardo chuta na rede, mas pelo lado de fora.

O Santos venceu porque foi melhor, principalmente no segundo jogo, principalmente no segundo tempo. Méritos para o treinador que mais títulos têm conquistado nos últimos anos no Brasil, Muricy Ramalho. Recompensa justa ao clube que têm jogadores diferenciados como Ganso e Neymar e souberam resistir os eminentes assédios dos clubes europeus para contratá-los. Reconhecimento merecido agora a essa leva nova do Santos que vêem seguindo os passos da histórica geração de Pelé e companhia. Parabéns ao Santos, campeão. Parabéns a Muricy por mais um grande título. Parabéns ao Peñarol, que se não fosse o fato da confusão depois do término da partida, fez tudo com qualidade e disciplina e só engrandeceu essa final.
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