terça-feira, 6 de setembro de 2011

Uma análise de Gre-nal que mais parece de outra época

Vou começar essa história como uma crônica. Uma análise pessoal do último confronto histórico no Rio Grande do Sul. Na véspera do primeiro clássico após a volta do eterno técnico Celso Roth ao Grêmio, um temporal atingiu a cidade de Porto Alegre. Até aí, tudo certo. O único problema é que, na zona sul, muitas áreas ficaram sem luz durante mais de 12 horas, inclusive durante o jogo.
E agora, como assistir? Sem rádio, sem televisão. Como todo clássico, temos um show de fogos de artificio pela cidade. Cheguei a essa conclusão: vou acompanhar o jogo pelos fogos. Mas como saber de quem seriam os gols, se tivesse por exemplo 3 episódios diferentes durante os 90 minutos da partida?
As 16 horas de sábado, nada da luz voltar. Celulares já sem bateria, telefone sem funcionar, sem internet. É, a solução parece adivinhar alguma coisa. Já sei, pensei. Tenho vizinhos colorados e gremistas, na mesma situação que eu. Mas eles tiveram a ideia que eu tive, pois não tinha essa possibilidade: ouvir o jogo do rádio do carro.
Primeiro tiro de fogos: ouço o vizinho, já sabendo que era gremista, gritar. 1 a 0 Grêmio. Logo depois, ouço o mesmo proferir uma palavra não muito ideal para um texto jornalístico: 1 a 1, com certeza. Mas ai, explode novamente o grito, mais fogos no ar e o mesmo vizinho gritando na rua. Aí, sabia que o tricolor vencia. E, no fim do jogo, o grito de alívio sacramentou para mim: deu Grêmio. Ou melhor: deu Celso Roth, responsável pela mudança de ambiente nesse breve período.

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