quinta-feira, 30 de junho de 2011

Grêmio joga pouco e consegue empate na base da vontade.

Era um jogo que parecia fácil, a vitória do Grêmio era só questão de tempo. Era como bater em bêbado. Ganhar não era nada mais que obrigação. Mas a vitória não veio, consequentemente veio a crise.

Como era de se esperar, o Avaí começou o jogo priorizando muito a marcação, num 4-5-1, ou 4-1-4-1 com duas linhas e um volante entre elas. Douglas recebeu marcação forte e individual, o que praticamente anulou o jogador. Com uma marcação forte atrás, o Avaí saia nos espaços deixados pelo Grêmio, e jogava nos erros de um time que precisava vencer de qualquer maneira. Conseguiu o gol cedo, o que aumentou mais ainda a pressão no Grêmio e deixou o Avaí mais à vontade para jogar nos contra-ataques. Perdendo em casa e a torcida vaiando o time, o Grêmio foi pra cima na base da pressão. Mesmo com o time desorganizado e jogando mal, o Grêmio teve dois gols anulados – um deles, o primeiro mal anulado, pois André Lima estava em posição legal. Já o segundo, acerto do auxiliar Ubirajara Jota.

Veio o segundo tempo, e o Grêmio continuou mal no jogo, mesmo com a saída de Lúcio para a entrada de Escudero, e com a expulsão de Batista pelo Avaí. E o Avaí tirando proveito dos erros do Grêmio, conseguiu o seu segundo gol na partida. Aí, perdendo de dois, Renato promoveu a estreia de Miralles ao time, que entrou muito bem, finalizando e chagando com qualidade na frente. Mas foi de pênalti - mal marcado - que saiu o gol de Douglas, descontando para o Grêmio. Mesmo com a expulsão de Douglas, o Grêmio seguiu em cima do Avaí, mas levando alguns sustos atrás com o time todo aberto. Embora pressionasse, o Grêmio continuava mal, muito desorganizado. Faltava qualidade para atacar com eficiência, mas sobrava vontade e raça e foi por aí que nos acréscimos, após confusão na área, Rafael Marques chuta forte no alto, evitando a derrota, mas não a crise.

Foto: via ducker.com.br

Por: Filipe Abilio

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